Biography
Radicados no Brasil, mais especificamente em Maringá (PR), desde os anos noventa, os filhos de Abdul Palim: Hastür, Hashid, Hassen, Hassanz, Hakan e Hastan (que acreditava-se não ter sobrevivido à viagem de navio, caindo e morrendo no mar), chegaram até aqui enviados pelo seu velho pai, fugindo por conta de represálias ao movimento estudantil em sua terra natal.
Reunindo influências do rock brazuca dos anos 80, do punk de 77, do grunge e alternativo dos anos 90 e de muita coisa por aí que se denomina “roquenrou”, A VI Geração da Família Palim do Norte da Turquia iniciou seus trabalhos como banda no formato de um quarteto (Hastür, Hashid, Hassen e Hakan). Nessa época, idos de 2004, Hassanz, depois de sérios problemas de saúde (inclusive mental), passava por inúmeras intervenções cirúrgicas, sendo, praticamente, reconstruído.
No final de 2005, recuperado, Hassanz se une aos seus irmãos em sua nova empreitada “roquenrou” e, assim, é chegada a hora de registrar o trabalho turco em disco. As gravações se iniciam e o disco é lançado em meados de 2006.
O ano de 2007 abre-se turbulento à Familia, rusgas afastam o irmão mais velho, Hakan, da banda. Rumores apontam que os outros irmãos, por ventura, descobriram que Hakan teria praticado amor carnal durante o período de jejum (o Ramadã) e, por isso, teve que ser, inapelavelmente, deserdado da família. O fato triste coincidiu com uma bênção enviada por Alah à Família Palim. Hastan, o elo perdido, aquele irmão que acreditava-se falecido, sumido, perdido no mar, que não teria resistido à queda marinha na viagem de fuga ao Brasil, é reencontrado desacordado, mas vivo, boiando num riacho nas imediações de Paiçandu (PR). Imediatamente, Hastan assume as baquetas do “roquenrou” familiar dos Palim e recebe a alcunha vulgar de Camarão, devido a seu esbelto corpo e pigmentação do mesmo.
Com Hastan nas baquetas, os trabalhos não param e A VI Geração da Família Palim do Norte da Turquia promete disco novo para o início do ano de 2008 e continua traçando sua tortuosa estrada, rumo ao caos, na cena independente roqueira do Brasil, tocando em festivais de grande porte como o Demo Sul 2006 (Londrina-PR) e o Grito Rock 2007 (Cuiabá-MT), além de capitais como Curitiba (PR) e Campo Grande (MS) e dividindo palco com bandas como: Charme Chulo (PR), Ludovic (SP), Vanguart (MT), Ecos Falsos (SP), Forgotten Boys (SP), Rock Rocket (SP), Dead Rocks (SP), Matanza (RJ), Os Efervescentes (RS), Superguidis (RS), Bazar Pamplona (SP), Trilöbit (PR), Johnny Suxxx 'n' The Fuckin Boys (GO), Ambervisions (SC) entre outras.
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