Lyrics
Primeiro ato, um tanto muito chato quanto o resto
Fato, exponho palavras do anonimato
Eu já nem sei quem dita as regras, por isso retiro as latas
Da estante do meu quarto e no primeiro muro eu cato
Ts, Prs é o desacato
Quem tem boca vaia roupa, o que há por dentro rompe as prata
Gata, eu tô quebrado e mesmo assim tu não me larga
Sempre fui desapegado, eu nunca te prometi nada
Jogado tipo um flip na base
Jogando com os moleque na quadra
Os cana surta quando tenta o enquadro
Parece fuga, muito vagabundo pula o alambrado
Lombrado nunca, é o desgosto da capital
Mudo nome da Catedral pra Zélia Duncan
O vulto na ruptura dos traços marcando quadros
Pintores e pincéis anunciam meus passos
Que na chuva são ondas, eu ando pensando alto
A qualidade tá baixa, mas eu sou grato por ter algo gravado
Na história dos atos, uma foto com os netos
Que vão se lembrar do vovô como o mais sujo dos ratos
Uô-ô-ô, malandro tem que ser malandro
Uô-ô-ô, malandro, malandro, malandro
Uô-ô-ô, malandro tem que ser malandro
Uô-ô-ô, uô-ô-ô, malandro, malandro
Não me limite
Eu tenho meus timbres excessos e tiques
O trigo não seduz quando o tigre é livre
Aposto a coleção do Leminsk
Que vou sair da capital e surtar antes dos 20
Vish fi', checa o tamanho do calibre
Que ela se envolve nesse drama que eu vivo
No Caribe, essa morena é só o brinco
Jogo as peça na mão dela, ela resolve e eu me dedico
Viro a noite na lata de lixo
Gato baldio, viu? De fato vadio
Não tente me engaiolar
Sou livre sabiá capaz de samplear meu próprio assobio
São quatro horas na W3, véi
Olha quem que vei, Deus
Toca logo essa sétima trombeta
Que se eu colo com a oitava o fim do mundo vira jazz
Fim do mundo vira jazz, fim do mundo vira jazz
Uô-ô-ô, malandro tem que ser malandro
Uô-ô-ô, uô-ô-ô