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Biografia

  • Anos de atividade

    1923 – até o momento (100 anos)

No início do século XX, em Oswaldo Cruz, havia o bloco Quem Fala de Nós Come Mosca, de Dona Ester. Uma dissidência desse bloco deu origem em 1922 a outro bloco, o Baianinhas de Osvaldo Cruz. E por sua vez, uma dissidência do Baianinhas criou o Conjunto Carnavalesco Osvaldo Cruz em 11 de Abril de 1923. Apesar dos seus fundadores serem de Osvaldo Cruz, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela foi fundado, no número 412 da Estrada do Portela, no bairro de Madureira, no então Bar do Nozinho.
Após a vitória no concurso entre sambistas de 1929, realizado na casa de Zé Espinguela, o bloco muda de nome para Quem nos Faz é o Capricho. Em 1931, quando as escolas de samba ainda estão sendo definidas, o grupo muda novamente de nome, desta vez para Vai como Pode, um nome sem dúvidas mais humilde em relação ao anterior.
Esta denominação foi usada até 1935, quando, após o Carnaval, no dia 1 de março de 1935, por ocasião da renovação da licença da escola na polícia, o delegado Dulcídio Gonçalves recusa-se a renová-la com este nome, considerado por ele como chulo e indigno de uma escola de samba. O mesmo delegado sugere no lugar a denominação atual Grêmio Recreativo e Escola de Samba Portela, em homenagem à famosa rua de Madureira onde os sambistas se reuniam, bem como a um de seus componentes mais ilustres, Paulo da Portela. A mudança agradou bastane à comunidade, mesmo porque muitos já se referiam anteriormente ao grupo como "o pessoal da Portela".
Em 1941, após um desentendimento com o mestre-sala Manuel Bambã, Paulo da Portela não desfila. O ocorrido aconteceu porque Paulo durante muito tempo brigou para que todos os componentes desfilassem devidamente fantasiados ou se não, vestidos com as cores da escola, porém no dia do desfile ele voltava de uma apresentação em São Paulo, juntamente com Heitor dos Prazeres e Cartola, e ambos estavam vestidos de preto e branco. Sem tempo de trocarem de roupa, combinaram assim de desfilar, ambos juntos, em ambas as escolas de samba de cada um deles. Porém na vez de desfilar pela Portela, Bambã não permitiu que os outros dois, por não serem da escola e ainda não estarem devidamente vestidos, pudessem desfilar. Na verdade Bambã já tinha desentendimentos anteriores com Heitor, que já havia sido da Portela, e a quem já havia esfaqueado. Porém, na época muitos portelenses ficaram a favor de Bambã, pois julgaram falta de coerência por parte de Paulo da Portela justo ele que tanto havia brigado pelo respeito as cores da escola no desfile, querer desfilar daquela maneira. Após isso, Paulo da Portela jamais desfilou novamente por sua escola do coração.
A partir dos anos 80, a escola enfrentou muitos problemas internos, que se refletem nos desfiles e em suas colocações. O início de tudo foi a criação de uma dissidência, que originou a Tradição, e desde então, a Portela nunca mais conseguiu sagrar-se campeã. Seu melhor momento foi em 1995 quando o enredo "Gosto que me enrosco" deu o vice-campeonato à escola de Madureira.
Em 2004 foi uma das quatro escolas que reeditou sambas antigos, a pedido da liesa, no caso, "Lendas e mistérios da Amazônia", samba-enredo que deu o tíulo de campeã à escola em 1970. No mesmo ano, foi homenageada pel própria Tradição, que colocou no abre-alas o nome Portela e reeditou o enredo portelense "Contos de Areia".
Em 2005, em seu pior momento, a escola ficou em 13º lugar. Devido a um atraso durante sua apresentação, seu presidente, Nilo Figueiredo, barrou a entrada da velha-guarda da escola nos momentos finais do desfile. Esse polêmica atitude do dirigente, que causou grandes constrangimentos no mundo do samba, foi tomada pois naquele ano a escola teve diversos problemas com alegorias, que fizeram com que seu desfile estivesse atrasado. Caso a velha guarda entrasse no Sambódromo, na visão de seu presidente, a agremiação estouraria o tempo máximo de desfile e perderia pontos, podendo ser rebaixada. De fato, isto só não ocorreu pois naquele ano a Tradição, terminou em 14º lugar (último) e apenas uma escola seria rebaixada.
Em 2006, a Portela se recuperou, ficando em 7º lugar, e em 2007, com um enredo falando sobre os Jogos Panamericanos de 2007 caiu um degrau, ficando em 8º lugar. Em 2008 a escola confima sua gradual recuperação, ficando em 4º lugar com um enredo exaltando a preservação da natureza, e voltando para os desfile das campeãs, fato que não ocorria desde 1998. Mesmo com a boa colocação, gerou muita revolta e sensação de injustiça o não campeonato no Carnaval 2008. A Portela foi considerada a campeã pelo público numa enquete realizada no site do jornal O Globo.
Para 2009 , a Águia de Madureira após seu retorno ao desfile das campeãs, em 2008, falará sobre o amor com o enredo E Por Falar em Amor… Onde Anda Você? de autoria dos carnavalescos Lane Santana e Jorge Caribé.

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