Biografia

  • Local de fundação

    Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Não ao Futebol Moderno (NAFM) é uma banda gaúcha formada entre 2013 e 2014, que mistura estilos como shoegaze, dreampop e emo. Uma de suas principais influências é a banda American Football, o que fica evidente em seu primeiro EP, Onde Anda Chico Flores?, lançado em 2014.

A banda ganhou mais visibilidade com a ascensão do chamado "rock triste", uma fusão dos gêneros citados, e com o lançamento de seu primeiro álbum, Vida Que Segue (2016), que se tornou uma grande referência dentro dessa cena. O disco é considerado um marco desse novo movimento no rock nacional, apresentando uma abordagem mais sentimental, que combina elementos da sonoridade americana com uma identidade brasileira.

Integrantes da banda:
Kílary Burtet
Pedro Appel
Marco Bueno

Ex-integrantes:
Felipe Vicente (2014 - 2017)

Após o lançamento de Vida Que Segue, a banda realizou shows pelas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Contudo, em 2017, o grupo foi alvo de acusações publicadas pela página Apoie a Cena, no Facebook, que relatava comportamentos tóxicos e machistas por parte de seus integrantes. Entre as denúncias, havia a alegação de que os membros da banda mantinham uma "lista" para competir sobre quem ficaria com o maior número de mulheres. Quando questionada sobre a origem das acusações, a página revelou que a fonte era um antigo amigo da banda.

Em resposta, os integrantes do NAFM se pronunciaram por meio de uma mensagem enviada ao jornal Catraca Livre em 23 de agosto de 2017, na qual afirmaram que as denúncias não tinham base em relatos de mulheres e que se tratavam de "picuinhas pessoais" motivadas por desavenças com o denunciante.

Após o incidente, a banda se afastou dos palcos por alguns anos. Houve até uma tentativa de trabalhar em um novo álbum entre 2017 e 2018, mas já não era mais a mesma coisa, especialmente depois de Felipe Vicente anunciar sua saída. Com o tempo, cada integrante seguiu seu próprio caminho, e o Não Ao Futebol Moderno acabou chegando ao fim.

Porém, em 2023, tudo mudou. Aos poucos, a vontade de retomar o projeto foi renascendo e, em 2024, começaram as gravações de um novo trabalho, inicialmente intitulado “THE GOOD DOCTOR”. Realizadas nos fins de semana, quase como velhas reuniões de família, essas sessões mostravam que os laços criados entre eles jamais seriam quebrados. Passo a passo, o estúdio se transformava no cenário da reconstrução da banda e da sua essência.

Então, em 10 de setembro de 2025, o Não Ao Futebol Moderno retorna com força total, lançando o álbum Pequenos Prazeres — um trabalho que expõe, da maneira mais crua possível, os pequenos vícios da sociedade moderna e como eles podem corroer as relações contemporâneas. Tudo isso embalado por uma sonoridade única, que mistura jazz, new wave, breakcore e shoegaze/rock triste, criando uma atmosfera tão intensa quanto inovadora.

Com Pequenos Prazeres, o Não Ao Futebol Moderno marca seu retorno ao cenário musical em 2025, apresentando uma nova proposta estética e temática. O álbum se coloca como mais um capítulo da trajetória da banda, que segue explorando diferentes sonoridades e interpretações sobre a sociedade contemporânea.

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