Biografia
Tóquio, Japão (2005 - presente)
アーバンギャルド 攀 (Climbing Abangyaldo) é um quinteto japonês ativo desde 2005 cujo foco é o desenvolvimento de arte barulhenta em escala industrial: literatura steampunk erótica, vídeos surrealistas de humor violento, quadrinhos de narrativa instável, acessórios psicodélicos e música. A música do Climbing Abangyaldo ("Abangyaldo" era o nome de um polvo-monstro do qual a avó de Miyazaki Nushita, tereminista, vocalista e saxofonista da banda, contava histórias assustadoras nas noites em que ele não queria dormir) junta elementos de vários gêneros distantes um dos outros, na busca de criar os sons mais barulhentos, instáveis e grudentos possíveis.
Segundo Sujatmi Fujita, guitarrista, pianista, vocalista e programadora sintetizadora da banda, o lado musical do Climbing Abangyaldo se usa de influências de harsh noise, ambient black metal, yé-yé, blues gospel, samba, highlife, música tribal aborígene, hip-hop, bubblegum pop, e, segundo a própria, "música excessivamente homossexual".
Entretanto, apenas o lado sonoro é usado; quaisquer ideologias ou pensamentos originalmente atrelados aos gêneros citados são solenemente ignorados pela banda e substituídos por letras sarcásticas, elétricas e violentas.
Os gastos das produções artísticas do grupo são pagos pela própria Sujatmi Fujita, herdeira de uma rede indonésia de lojas de departamento, e por Cow on Wheels, o mentor comercial da banda que se mantém anônimo.
Climbing Abangyaldo já lançou três álbuns e cerca de nove 'projetos sonoros' que não podem ser exatamente tratados como música (geralmente são gravações de pessoas em banheiros públicos urinando, excretando ou masturbando-se seguido pelos membros do grupo surpreendendo-as, remixes dos ruídos de congestionamentos em avenidas urbanas e entrevistas de perguntas unusuais com criminosos aprisionados). Quanto aos álbuns, eles são カプセル型倒立 ("Cápsula Invertida"), álbum claustrofóbico e psicodélico pesadamente influenciado pelo noise e por um pop letalmente feliz, lançado no primeiro semestre de 2006, P R I M A L, álbum caótico que mistura tambores indígenas, uma atmosfera sombria de teremim e vocais tipicamente hip-hop (Kaoshiki Namata, um dos membros, disse que esse disco se encaixava como "blues primitivo"), lançado no segundo semestre de 2008, e Klevoo - Misadventures of a Gothic Lolita in 2320's Cyberpunk Africa, álbum conceitual de inúmeras influências musicais que conta uma estranha história de amor através de ritmos e ruídos dissonantes, lançado no segundo semestre de 2009.
As performances do grupo são descritas como 'electro-óperas', fazendo muito uso de figurino, dança e intensidade visual. Uma curiosidade sobre suas apresentações é que os membros do grupo, enquanto tocam seus instrumentos, usam máscaras e capacetes em forma de polvo.
Climbing Abangyaldo é formado por:
Sujatmi Fujita (19 anos, japonesa descendente de indonésios) - guitarra, piano, teclados, eletrônicos, vocais (canto em sobretom/canto harmônico).
Miyazaki Nushita (32 anos, japonês) - teremim, saxofone, vocais, harpa climática (weather harp).
Kaoshiki Namata (20 anos, japonês) - bateria, tambores boobam, harpa circular, fiddle-dee-doo.
Akira Koabe (42 anos, japonesa) - guitarra, cítara, gerador harmônico, pikasso.
Usumu Osani (17 anos, japonês) - sarrusofone, harpa, eletrônicos, contra-baixo acústico, flauta shakuhachi.
Cow on Wheels - mentor comercial executivo. Anônimo.
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