Biografia
Tudo começou no ano de 2000, via Internet. Ricardo Ourique (baixo e voz) e Adriano “Rock” Rocha (bateria), colocaram um anúncio na rede mundial de computadores, à procura de um cantor. Depois de uma jam session, definiram que o posto seria de Flavio Richter, que foi vocalista da Comunidade Nin-Jitsu, onde compôs os hits “Merda de bar” e “Quero te levar”. Para a quarta vaga, chamaram Juliano Animal, ex guitarrista de bandas punk e antigo conhecido.
Ainda em seu primeiro ano, conseguiram emplacar o hit “Naquele Elevador”, de seu primeiro compacto, lançado em julho de 2001. A canção ficou entre as mais pedidas durante três meses na rede Pop Rock FM. Na sequência, o grupo recebeu elogios públicos de artistas como Acústicos & Valvulados, Wander Wildner, Frank Jorge.
Seu primeiro disco, Melodias Classudas, produzido pela própria banda e por Luciano Albo, ex-baixista dos lendários Cascavelletes, foi lançado pela gravadora Raízes em novembro de 2002 e emplacou um segundo hit nas FMs locais, a música “Dia de papo pro ar”. O disco conta com várias participações especiais, incluindo Frank Jorge e Rafael Malenotti, dos A&V.
Melodias Classudas foi escolhido pelos leitores da revista carioca Midsummer Madness (www.mmrecords.com.br) como o segundo melhor disco indie nacional de 2002. Em Brasília, também a redação do site SenhorF (www.senhorf.com.br) escolheu o álbum como um dos dez melhores lançamentos nacionais de 2002. A revista London Burning elegeu a música “Naquele elevador” como uma das finalistas ao Prêmio LB de música independente, edição 2003.
Entre fevereiro e junho de 2004, o quarteto entrou em estúdio novamente, para gravar de forma independente o seu segundo trabalho, intitulado provisoriamente Dois. Gravado num sítio na grande Porto Alegre, II tem participações especiais de Luciano Albo e Jacques Maciel, vocalista da banda Rosa Tattooada. Produzido pelo baixista do quarteto, Ricardo Ourique, o disco tem doze canções, e a sonoridade continua com um pé firme nos anos setenta, mas agora flertando com o hard rock e o pop de maneira mais direta que no trabalho anterior. No final de 2004, a banda sofreu alterações: adicionaram um segundo guitarrista, Fapo, que tocava em Recife com a banda de Jorge Cabeleira, e trocaram de baterista: o dono das baquetas agora é o virtuose Filipe Telles.
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