Biografia
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Anos de atividade
1996 – até o momento (28 anos)
Diapsiquir é uma banda proveniente da França, que foi formada por 3 caras insanos, Pascal (Baixo, Programação), Stephen (Vocal) e Toxik Harmst (Vocal, Guitarra, Programação, Samples) em 1996, continuam ativos até hoje, e já lançaram algumas demos, splits, uma compilação e 3 full-lengths. Infelizmente eu não tive a oportunidade de ouvir todos os trabalhos dos caras, pois a banda é pouco conhecida e é difícil encontrar material dela na internet, assim como informações, que são poucas. O único álbum que eu tive acesso foi o último lançamento, que saiu em 2011, intitulado “A.N.T.I.”. Portanto não sei qual foi a linha seguida pela banda nos seus primórdios, mas as tags dadas a ela no Lastfm e no Metal Archives são de Industrial Black Metal e Experimental Black Metal. Pois bem, quanto ao “Industrial”, nesse álbum eu não vi muito não, o “Black Metal” esse exerce bastante influência nas canções, que se podem notar pelas atmosferas obscuras, algumas passagens de guitarras mais sujas, meio raw e tremoladas, etc. Mas a classificação mais apropriada que é dada a banda é “Experimental”, essa sim pode descrever bem o som desses caras, que beira os limites da “experimentalidade” chegando perto do doentio, que para o meu regozijo, é bem do jeito que eu gosto.
Como disse no paragrafo acima, o som da banda é Experimental ao extremo, e seria bem coerente descreve-lo como caótico. As canções possuem mudanças bruscas de ritmo e de estilo, que fica difícil acompanhar, onde, em algumas ocasiões, as canções chegam a ser confusas e podem te deixar meio desorientado, é uma bagunça sonora, por assim dizer, mas imprevisivelmente brilhante. As influências são tantas que não sei descrever aqui, mas vão desde eletrônica (bebendo das mais diversas vertentes desse estilo), o uso dos sintetizadores é constante, musica tradicional francesa, influencias de rock de garagem, punk, são usados vários samples, inclusive de filmes, e até batidas de Hip Hop (isso mesmo, Hip Hop com até uma pegada meio reggae em uma canção), o que cria um contraste um tanto bizarro. Mas tenha em mente, que como eu disse, as influências são muitas, muitas mesmo, e essas são apenas algumas que eu resolvi listar. E aliado a toda esse anarquia sonora, tem o vocal, que na verdade são dois, mas que se apresentam bem diversos também, e na maioria das canções aparece gritado, raivoso, bem visceral, ou em outras ocasiões é rapeado (cantado no estilo de rap), entre outros.
O que fica bem evidente nesse álbum é o desprezo dos integrantes da banda com limites e padrões musicais, e a impressão que temos é que o objetivo deles é chocar, tanto pela sonoridade, quanto pelo conteúdo lírico das canções, que trata com ironia assuntos polêmicos como: genocídio, pedofilia, incesto, uso de drogas, desprezo pela vida humana, pela sociedade, etc.
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