Biografia
"Pélico pensa que compõe, canta e toca guitarra. … Sua música não é revolucionária, nem mistura grandes influências. Não é filho de ninguém e não iniciou nenhum estudo musical com alguém especial. Pélico não foi um menino-prodígio, nunca pertenceu a nenhuma banda e não desenvolveu trabalho em parceria com ninguém reconhecido. Suas músicas nunca foram gravadas por ninguém "mais ou menos famoso", nem ganharam nenhum festival. Ainda não fez turnés internacionais, nem regionais. Em resumo, Pélico está pronto para o estrelato."
O paulistano Pélico iniciou sua carreira musical em 2006, gravando em 2008 seu primeiro disco: O último dia de um homem sem juízo. Esse primeiro trabalho é uma espécie de reconhecimento e deglutição de uma série de influências que formaram o músico. O CD foi apresentado em diversos shows no Brasil, em estados como São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul e Paraná. Por meio desse trabalho, Pélico foi convidado a participar de uma homenagem a Raul Seixas, ao lado de Elza Soares e Marcelo Nova.
Em 2011, lança seu segundo disco: Que isso fique entre nós. Na linha evolutiva de sua linguagem musical, desenvolve outra perspectiva de pesquisa, a partir da incorporação de outros gêneros e instrumentos musicais. Se o disco anterior tinha um acento mais rock, fazendo ouvir mais a guitarra, acompanhada de um vocal mais exaltado, neste são convocadas outras sonoridades: tubas, fagotes, clarinetes, trompetes, trombones e outros instrumentos de sopro incomuns na música pop se prestam a dar corpo a canções tributárias de gêneros como o bolero, o tango e a valsa.
Dando esse salto estético em relação ao trabalho anterior e marcando o amadurecimento de sua estética, o resultado não poderia ser diferente: a crítica da grande imprensa e colegas de ofício saudaram com entusiasmo o CD. Veículos de imprensa respeitados como os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, e O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, publicaram críticas elogiosas ao álbum, que saiu também em listas dos “melhores do ano” em órgãos especializados, como a prestigiada revista Rolling Stones.
Nomes de peso, como o crítico musical Zuza Homem de Mello e o eterno tropicalista Tom Zé (que, a propósito, convidou Pélico para participar de seu mais recente disco), engrossaram a fila da recepção positiva do disco.
“São dezesseis músicas de amor. Ou melhor, desamor. Não, de solidão. Quer dizer, de esperança. Ou melhor, desapego. Ou pior, de saudade. Minto, de verdades”, define a cantora Tulipa Ruiz sobre o CD Que Isso Fique Entre Nós.
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