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Duração
17:03
Toda luz que me faz entender o que passou
O escuro é o pai dos meus sonhos que a luz abraçou.
Luz é parida e do escuro traz verdade;
a terra desconquistada atravessando corações,
tamanha a gana por viva essência.
Errantes, no som lhes abrigaremos
junto aos encantos de antigas formas
que de longe vieram rugir novamente
a liberdade dos organismos coletivos,
Lavar com marés a treva do homem e da mulher.
Lavar com marés a luz de ontem.
Vou sem desejos enterrados
aonde o passado não sangra
pra tarde queimar minhas dores,
e ouvir o brado dos raios,
e sonhar meus sonhos perdidos aqui.
Deixei pelo caminho
o peso dos meus rastros –
vi luz se entregar às sombras,
choros rompendo aos sopros,
às vidas perdidas ao nunca
na longa morte dos dias.
Ante cegas iras pulsa o absurdo,
âmago onde fim só imaginam
lá se encontra nossa última descida
para saber novos sentidos, pertencer
à sábia impermanência que nos chama.
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