Biografia
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Anos de atividade
1983 – até o momento (40 anos)
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Local de fundação
Zurich, Zürich, Suíça
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Membros
- Diego Rapacchietti (2014 – até o momento)
- Marky Edelmann (1985 – 2014)
- Ron Broder (1985 – até o momento)
- Tommy Vetterli (1985 – até o momento)
Desde seu modesto começo como roadies para a lenda suíça de vanguarda do metal, Celtic Frost, os membros do Coroner lapidaram uma das mais únicas carreiras na cena de thrash metal européia. O trio foi originalmente identificado como uma banda convencional de thrash, mas sua musicalidade de fazer cair o queixo e suas composições incrementalmente complexas e quase progressivas logo conquistaram a maioria dos críticos, alguns dos quais rotularam a banda de Rush do thrash metal. Durante oito anos e seis álbuns, a banda lutou constantemente para expandir as fronteiras do thrash, conseguindo somente um sucesso comercial limitado pelos seus esforços. Ainda assim, seus valentes experimentos fizeram com que seus álbuns resistissem ao tempo melhor do que seus parceiros mais celebrados.
O guitarrista Tommy T. Baron (nome verdadeiro Thomas Vetterli) e o baterista Marquis Marky (também conhecido como Marky Edelmann) estiveram em várias turnês como roadies do seminal Celtic Frost antes de fundar o Coroner com o baixista/vocalista Ron Royce em 1985. De fato, o homem principal do Frost, Tom Warrior, cantou na demo "Death Cult". Subseqüentemente assinando com o selo alemão Noise, a banda estreou com o "R.I.P.", de 1987, então rapidamente dando seqüência com o "Punishment For Decadence" de 1988, que contava com um cover surpreendente de "Purple Haze" do Hendrix. Com o transicional "No More Colour" de 1989, o Coroner realmente inaugurou sua era de ouro e subiram seus padrões em todos os aspectos: desde a arte do álbum estilizada até os ritmos e riffs mais lentos e ajustados que revelaram sua incrível proficiência técnica para os experimentos que começaram a quebrar as limitações do thrash metal, tanto musicalmente como liricamente.
Esta visão ambiciosa levou à completa fruição com o surpreendente "Mental Vortex" de 1991, que incluiu um arrojado cover de "I Want You (She's So Heavy)" dos Beatles. Gravado pelo produtor top thrash Tom Morris, muitos esperavam que o álbum levaria a carreira do Coroner a um nível mais alto e introduziriam-no a um público mais amplo. Mas talvez devido ao clima de mudança da música (o rock alternativo acabava de chegar), ou talvez por estar muito à frente de seu tempo, as coisas não aconteceram dessa forma. Desapontados como estavam, a banda se reagrupou e apareceu com o ainda mais audacioso e não-convencional "Grin", de 1993, que abandonou muita da agressividade thrash de seus primórdios e focou em dinâmicas desafiadoras e atmosferas lúgubres. Isso se provou muito radical até para fãs de longa data, ironicamente, que discordaram sobre os méritos do álbum, alguns achando-o um total fracasso, enquanto outros considerando-o o maior triunfo da banda. O Coroner estava aparentemente inseguro sobre si mesmo e sucumbiu a tensões internas crescentes um pouco depois para que cada um seguisse seu caminho.
Entretanto, a Noise Records ainda não estava bem pronta para deixar a banda morrer, forçando então o guitarrista Baron a compilar o "Coroner", de 1995 (uma coleção de músicas cortadas, inéditas e clássicas), quase um ano depois do fim da banda, algo que pediu a ajuda do baterista Peter Haas intervindo pelo não cooperativo Edelmann. Depois desse lançamento, Vetterli temporariamente liderou sua própria banda, Clockwork, antes de se juntar aos thrashers alemães do Kreator em um álbum. Edelmann assumiu a função de baterista no Appolyon Sun, a nova banda de seu antigo mentor Tom Warrior.
- Ed Rivadavia, All Music Guide
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