Lyrics

O meu corpo nom atura a pressom do monstro que levo dentro,
mesmo sabendo que esse monstro sou eu.
Estou empurrando as paredes do meu estômago,
como se quigesse fazer o meu corpo vomitar-me.
Estrangulando-me num suicídio em que há um claro assassino.

A gente observa o corpo e nom o monstro.
Nom podo explicar-lhes que estou a rebentar-me as entranhas.
Adivinham que há um monstro em mim, que eu mesmo sou o monstro,
mas nom semelham poder fazer mais que berrar-mo a jeito de exorcismo.

Rasgo os muros do meu labirinto e fago sangue material a dor.
Choro rios com o que me fago dano e já nom há
quem desinfete as feridas do dia em que todo deixou de importar-me.
Mostrarei-che esta cançom porque dizer que já nom me importa a morte
se quadra é demasiado.

Writer(s): Andrés Pazos Orza, César Poza González, Nee Barros Fernández, Noa Abad Castro

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